Em tempos de pandemia, fake news e antagonismo coletivo nas redes sociais, mergulhar na vida e obra de Hannah Arendt pode ser um excelente antídoto
Uma das mais importantes e influentes filosofas e teóricas políticas do século XX, a germano-americana Hannah Arendt ajudou a moldar e modernizar nosso olhar sobre temas tão variados quanto totalitarismo, nazismo e guerra quanto epistemologia e religião. Arendt ajudou a moldar e modernizar nosso olhar sobre temas tão variados quanto totalitarismo, nazismo e guerra quanto epistemologia e religião.
Nascida em uma família judia na Alemanha em 1906, a experiência de ser presa pela polícia política nazista, fugir e sobreviver à subida de Hitler ao poder no país – quando fugiu para os EUA e se tornou norte-americana – acabou por moldar todo o seu trabalho, em especial sobre a “banalização do mal”. Arendt, sua vida e trabalho, são tema do documentário “O Espírito de Hannah Arendt”.
Hannah causou alvoroço na década de 1960 ao desenvolver o conceito subversivo da “banalidade do mal” referindo-se ao julgamento de Adolph Eichmann, sobre o qual escreveu para a revista New Yorker. Arendt cobriu o julgamento durante alguns anos, e retratou o monstro nazista como um mero funcionário em nome do horror, obedecendo ordens e burocratizando a máquina de morte de Adolf Hitler.
A sua vida privada não foi menos controversa graças ao seu caso amoroso com o célebre filósofo alemão e apoiante nazi Martin Heidegger. Este documentário provocador e arrojado, com base numa vasta quantidade de materiais de arquivo, oferece um retrato intimista da vida de Arendt, viajando pelos lugares onde viveu, trabalhou, amou, e foi traída, enquanto escrevia sobre as feridas abertas dos tempos modernos.
Para assistir o documentário na íntegra click aqui
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