Entre os objetivos está incentivar a sensibilização dos integrantes do Judiciário fluminense quanto à importância da erradicação da discriminação e da violência contra a mulher
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) instituiu, no dia 14 de janeiro, o Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero e de Apoio às Magistradas e Servidoras. O comitê nasce 21 dias após o trágico assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral, em 24 de dezembro, por seu ex-marido, e atende proposta apresentada ao presidente por um grupo de juízas e subscrita por mais de 150 magistradas do Judiciário fluminense.
O Comitê está regulamentado pelo no Ato Normativo nº 2/2021 e suas deliberações serão colegiadas e decididas pelo voto da maioria de seus membros. Como se trata de órgão opinativo, as deliberações estão sujeitas à Presidência do TJRJ.
Entre os objetivos do colegiado, estão promover a valorização da equidade de gênero, incentivar a sensibilização dos integrantes do Judiciário fluminense quanto à importância da erradicação da discriminação e da violência contra a mulher, criar medidas para oferecer maior proteção, acolhimento e acompanhamento de magistradas e servidoras, entre outras.
O Comitê será composto por uma desembargadora, indicada pelo presidente do TJRJ; uma juíza indicada pelo presidente do TJRJ; uma juíza indicada pela Corregedoria Geral de Justiça; uma juíza indicada pela Amaerj; e oito juízas indicadas pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COEM).