Evento acontece entre 5 e 8 de maio, em Malabo
A capital da Guiné Equatorial, Malabo, vai receber a Cimeira de Negócios da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), que acontecerá de 5 a 7 de maio, no Centro Internacional de Conferências de Sipopo.
Fundada em 4 de Junho de 2004, a organização tem como foco principal a promoção e dinamização das relações empresariais entre associações e entidades empresariais, integradas no âmbito dos países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Neste sentido, de acordo com o presidente da CE-CPLP, Salimo Abdula, o evento tem por objetivo dinamizar a catapultar a atividade e as ações da entidade dentro do contexto econômico vivido pelo mundo. “Estamos em busca do nosso sonho de criação dos mercados da CPLP. Será um momento para que nossos empresários se encontrem para fazer negócios e pensarmos em uma comunidade econômica de futuro, usando nossas capacidades e conhecimentos.”
Segundo ele, a escolha pela Guiné Equatorial como sede do evento deu-se, além do grande empenho do governo, pela oportunidade de promover a imagem do país, referência no continente africano, para o mundo.
Com a escolha, Malabo será o epicentro da CPLP e os empresários vão encontrar os diversos produtos que o país produz para exportação. Vale destacar que recentemente o país firmou um acordo de livre comércio na África, iniciativa que pode ser de grande proveito para a CE-CPLP.
Para a vice-presidente da Comissão Executiva da CE-CPLP, Nelma Fernandes, responsável por organizar o evento, o encontro possibilitar[a uma maior interação comercial com os governantes dos nove países, na busca de oportunidades, difusão de parcerias e know-how. “No atual contexto pandémico, esta é uma oportunidade para o impulsionamento, dinamização e revitalização das empresas da Comunidade CPLP, apoiando-as no processo de internacionalização, mas também para o reforço dos laços entre os países membros”, ressalta. Nelma salienta ainda que haverá a possibilidade de participação online no evento, dada a dificuldade de deslocamento internacional entre algumas nações, em função das medidas de restrição de combate à Covid-19.
De acordo com Nelma, já estão inscritos na Cimeira cerca de 300 empresas de todos os países do grupo, de diversos setores econômicos, como agricultura, pesca, turismo, energia, segurança, saúde, educação, entre outros. “A cada dia tem aparecido mais empresas interessadas em participar. Tenho certeza de que essa entidade vai avançar com a vertente econômica após o evento”, afirmou.