Portugal ocupa o sexto lugar como melhor país para mulheres trabalharem

Segundo estudo britânico realizado em 27 países

Mas apesar de ocupar o sexto lugar como melhor país para as mulheres trabalharem no estudo feito empresa britânica Smart Survey, Portugal ainda não figura como um dos melhores na diferença salarial entre homens e mulheres, que coloca os países nórdicos nos primeiros lugares nessa escala.

A Noruega lidera a lista dos 27 países pesquisados, seguida da Dinamarca e Finlândia, sendo a Suécia a quinta melhor classificada, superada pela Nova Zelândia. Portugal surge logo após, na sexta posição, acima de França, Canadá, Grécia e Eslováquia.

A Europa domina praticamente os lugares cimeiros da análise, sendo que, do outro lado da tabela, o México é o mais mal classificado, seguido da Coreia do Sul, Polónia, Colômbia e ainda Japão. Itália, Israel, Áustria, Chile e EUA fecham os dez países com pior nota.

A análise feita pela SmartSurvey tem em conta a diferença salarial entre homens e mulheres, o peso das mulheres na força de trabalho, a duração das licenças parentais, e o custo para uma mulher abrir e registar um negócio.

No caso português, a diferença salarial é de 9,59% (as mulheres recebem menos 9,59% que os homens), sendo a Colômbia a que tem menos distinção (4%) e a Coreia do Sul a maior (32,48%).

A nível da força de trabalho, Portugal destaca-se com uma proporção de 49,13%, a mais elevada entre os 27 países analisados.about:blank

As restantes categorias descritas pela empresa britânica de sondagens, que utilizou dados da OCDE e do Banco Mundial, apontam para 30,1 semanas de licença parental (há quem tenha zero, como os EUA, e no extremo oposto estão as 161 semanas na Finlândia), um custo médio de 1,9% do produto nacional bruto para uma mulher registar a empresa (0,1% no Reino Unido e 15,2% no México) e 6,5 dias para uma mulher iniciar um negócio (0,5 na Nova Zelândia e 37 na Polónia).

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