Mães por opção

Cada vez mais mulheres assumem o papel de mãe e pai, dentro de uma produção independente.

A sociedade mudou e, ao longo dos anos, as mulheres ficaram mais autossuficientes e independentes, participando ativamente nas mais diversas áreas. Elas conquistaram o direito de escolher o seu caminho e assumir as suas decisões livremente.

No cenário atual, entre as principais mudanças, está a possibilidade de escolha do momento de realizar o sonho da maternidade e, sobretudo, de serem mães por opção, independente de terem um parceiro. Segundo especialistas em reprodução humana, é cada vez mais crescente o número de mulheres interessadas na realização de uma reprodução assistida, para uma produção independente. “São muitas as razões que as levam a esta opção, seja pelo fato de não terem encontrado o parceiro ideal, a opção sexual, a idade, ou mesmo o desejo de se tornar mãe, independentemente das convenções sociais. Indiferente de quaisquer circunstâncias, todas possuem o mesmo interesse: gerarem um filho”, explicam.

Apesar do tema ainda gerar uma certa polêmica, as pessoas estão aceitando melhor a decisão das mulheres que optam por serem mães sozinhas. Entendem que já existe um entendimento geral na sociedade contemporânea de que elas podem educá-los da melhor forma possível, independente dos padrões de uma família tradicional. Mas os especialistas alertam para a responsabilidade da escolha. Para eles, a mulher, antes de realizar todos os exames necessários para a técnica de reprodução assistida, deve ter plena certeza de sua escolha, uma vez que ela irá assumir um papel duplo. “Ela precisa ter consciência das dificuldades que irá enfrentar. Afinal, ser mãe e pai ao mesmo tempo é uma escolha que requer muita responsabilidade, amadurecimento, determinação e estabilidade, principalmente emocional”, ressaltam.

 Métodos de inseminação

Desde 2009, O Conselho Federal de Medicina autorizou a reprodução assistida para produção independente. As brasileiras têm duas alternativas: a Inseminação Intrauterina (IIU) ou a Fertilização in Vitro (FIV). Na técnica de inseminação intrauterina, os espermatozoides são injetados diretamente na cavidade do útero e a paciente possui, em geral e dependendo da idade, 18% de chance de engravidar. Já na Fertilização In Vitro, também conhecida como reprodução humana assistida, o ovulo é fertilizado fora do útero, nesse método a possibilidade de engravidar sobe para 40%”. A doação de espermatozoides, no Brasil, é obrigatoriamente anônima, caso contrário caracteriza-se paternidade e não doação.

 

Ainda sem comentários

Deixe uma resposta

Seu endereço de e-mail não será publicado.