O conselho internacional é composto por 12 mulheres líderes de organizações sem fins lucrativos, sendo uma brasileira
Segundo dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em março de 2021, ao longo da vida, uma em cada três mulheres é submetida à violência física ou sexual.
Visando a diminuição desses números, o Facebook – que também é dono do WhatsApp e Instagram – criou o Grupo Global de Conselheiras Especialistas em Segurança da Mulher, onde 12 líderes de organizações sem fins lucrativos, ativistas e especialistas acadêmicas ajudam a desenvolver novas políticas, produtos e programas, para prestar suporte a mulheres que utilizam os aplicativos.
om esse apoio, o grupo de profissionais que trabalham nos bastidores das redes sociais conseguiu centralizar todos os recursos de segurança que mulheres precisam ao navegar nas plataformas.
O centralizador inclui recursos específicos para mulheres líderes, jornalistas e sobreviventes de abuso. Desenvolvido em consulta com parceiros sem fins lucrativos ao redor do mundo e em breve estará disponível em 55 idiomas, com vídeos com treinamentos de segurança, além de um local para se registrar e participar de sessões ao vivo, que serão ministradas em diversos idiomas.
“Acho que tem muito a ver com o tempo de maturação da empresa. O Facebook foi crescendo, nos atentamos a várias questões e escolhemos as frentes que queríamos atuar mais amplamente. O grupo foi criado seis meses antes do anúncio que fizemos sobre ele, porque o intuito não é só mostrar publicamente o esforço, mas realmente pensar em como usar nossa força para mudar o espaço em que estamos inseridos”, explicou Daniele Kleiner, brasileira inserida no projeto, a Revista Claudia.
Segundo a rede social, o trabalho do grupo, criado já em 2020, não tem prazo de finalização, demonstrando o comprometimento com resultados a longo prazo que o assunto merece.